Dizem que quando Preto Velho chega, a calmaria vem junto. Com fala mansa, um olhar que atravessa as pressas do mundo e um jeito de quem já viu demais, ele se acomoda no banquinho, acende seu cachimbo e começa a ensinar — sem pressa, sem ego, só com sabedoria. A imagem que temos é a de um ancião negro, muitas vezes curvado pelo tempo, mas imensamente forte na alma. São espíritos de antigos escravizados, que mesmo após uma vida de dor e injustiça, escolheram ficar por perto para curar, ouvir e orientar.
A presença de Preto Velho nas religiões de matriz africana, especialmente na Umbanda, é como um respiro ancestral. Ele carrega histórias do cativeiro, do engenho, do terreiro e da roça, mas também da superação e da resistência que atravessou séculos. Muitos afirmam que ao lado dele a gente aprende o valor da humildade, da fé simples, e do perdão que não esquece — mas transforma. Há quem diga que, ao sentir o cheiro do fumo doce no ar, é sinal de que o velho está por perto, ouvindo, mesmo em silêncio.
Apesar da aparência frágil, Preto Velho carrega uma força que não se mede no braço, mas no coração. Suas histórias vêm com cantigas antigas, ensinamentos sutis e conselhos que parecem pequenos, mas ecoam por muito tempo. Ele ensina que a dor não precisa virar rancor, e que a paciência pode ser uma forma profunda de amor. Não se impõe, não grita, não exige. Apenas mostra o caminho, se a gente estiver disposto a escutar.
Material: Resina de alta definição
Peso: 230 g
Altura: 16 cm
*Imagens meramente ilustrativas.
**Produto frágil.
***Pintura semi manual, resultando em diferenças individuais a cada produto, tanto em cor quanto em peso.
****Dependendo do modelo o produto pode ser enviado em partes separadas, com encaixe e cola, para o próprio cliente colar.
