Frida Kahlo nasceu em meio às transformações do México revolucionário e carregou no corpo e na alma as marcas de uma vida intensa. Ainda jovem, sofreu um grave acidente de bonde que quase a matou e a obrigou a passar meses em uma cama, imobilizada. Foi ali, entre dores e imobilidade, que ela começou a pintar com mais afinco, usando um espelho pendurado no teto para transformar seu reflexo em arte. Seus autorretratos não buscavam beleza idealizada, mas verdades cruas — dores físicas, amores complicados, identidade, política e ancestralidade.
Sua relação com Diego Rivera, outro gigante da arte mexicana, foi marcada por paixão, traições e reconciliações. Frida nunca se deixou apagar. Em um mundo dominado por homens, afirmava-se com sobrancelhas unidas, vestidos típicos tehuana e uma personalidade feroz. Ela transformava a si mesma em símbolo — de resistência, de dor, de orgulho feminino e de liberdade criativa. Vivia rodeada por artistas, pensadores e revolucionários, mas seu universo mais íntimo ainda era o que mais impressionava: surreal, colorido, visceral.
Mesmo enfrentando mais de trinta cirurgias ao longo da vida e convivendo com limitações severas, Frida não parou de criar. Escrevia cartas com humor cortante, bebia tequila com amigos e fazia piadas sobre sua própria morte, que chegou cedo, mas não antes que ela deixasse uma marca eterna. Sua última pintura foi uma natureza-morta com melancias e a frase “Viva la vida” escrita em vermelho vivo. Para muitos, isso resume bem o espírito de Frida: uma mulher que sangrou em tinta, mas celebrou a vida até o fim.
*** ATENÇÃO: A VERSÃO DE 30 CM É ENVIADA DESMONTADA ***
Material: Resina de alta definição
Peso: 457 g
Altura: 19 cm
Comprimento: 8,5 cm
Largura: 11,7 cm
*Imagens meramente ilustrativas.
**Produto frágil.
***Pintura semi manual, resultando em diferenças individuais a cada produto
****Dependendo do modelo o produto pode ser enviado em partes separadas, com encaixe e cola, para o próprio cliente colar.
