Muito antes de ser o nome de um planeta vermelho no céu, Marte era uma figura poderosa no imaginário romano. Filho de Júpiter e Juno, ele era o deus da guerra, mas não apenas o da violência bruta — os romanos viam em Marte também um protetor da agricultura e o pai mítico do povo romano. De fato, segundo a lenda, ele foi o pai de Rômulo e Remo, os fundadores de Roma. Isso dava a Marte um status especial: não era apenas um guerreiro, mas o ancestral sagrado de toda a civilização romana.
Enquanto os gregos viam Ares, seu equivalente, como impulsivo e até meio desastrado, os romanos tinham uma reverência muito maior por Marte. Ele representava a força disciplinada do exército romano, a coragem estratégica e o espírito de conquista. Seu templo era um dos mais importantes em Roma, e as campanhas militares só começavam após os rituais dedicados a ele. No mês de março — que, aliás, leva seu nome — realizavam-se festivais e desfiles em sua homenagem, misturando religião, espetáculo e demonstração de poder.
Curiosamente, mesmo sendo um deus de guerra, Marte não era retratado como um destruidor irracional. Havia nele uma imagem de honra e dever. E, por isso, seu culto perdurou por séculos, mesmo após o declínio do Império. Ele acabou deixando marcas na cultura, na língua e até na astronomia. Assim, sempre que olhamos para o céu e vemos aquele ponto avermelhado, estamos também revivendo, sem saber, um fragmento da mitologia romana — uma lembrança silenciosa do deus que marchava à frente dos exércitos e protegia as fronteiras da antiga Roma.
Material: Resina de alta definição
Peso: 340 g
Altura: 22 cm
Comprimento: 8,5 cm
Largura: 9,3 cm
*Imagens meramente ilustrativas.
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