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Nanã é uma das orixás mais antigas do panteão iorubá, e sua presença carrega o peso da ancestralidade e do mistério. Senhora das águas paradas e dos pântanos, ela é ligada ao barro primitivo, aquele que moldou os primeiros corpos humanos, segundo as tradições afro-brasileiras. Mãe da morte e da vida ao mesmo tempo, Nanã não é temida — é respeitada. Sua força não grita, mas impõe silêncio, como o espelho de um lago profundo.
Conta-se que Nanã conheceu segredos que nem mesmo outros orixás ousaram enfrentar. Com sabedoria ancestral, ela cuida das passagens entre o nascimento e o fim, sendo vista como aquela que acolhe os espíritos na volta ao mundo espiritual. Sua ligação com o barro não é apenas simbólica: ela molda os corpos com as mãos e entrega o sopro da vida ao orixá que deve animá-los. Por isso, quando o ciclo da vida termina, é a ela que os corpos retornam, desfeitos em terra úmida.
Apesar de sua aparência serena e maternal, Nanã é firme e não admite desrespeito. Seus filhos aprendem a lidar com a paciência, o tempo e a aceitação dos processos naturais. Dizem que, ao invocar Nanã, deve-se fazê-lo com calma, voz baixa e intenção limpa — pois ela enxerga muito além das palavras. Ela é a lembrança viva de que tudo que nasce, um dia volta para o mesmo útero que o gerou.
Peso: 300 g
Altura: 18 cm
Comprimento: 11,5 cm
Largura: 12 cm
*Imagens meramente ilustrativas.
**Produto frágil.
***Pintura semi manual, resultando em diferenças individuais a cada produto.
